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Tragédia em Realengo:

No dia 7 de Abril de 2011, a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, presenciou uma terrível tragédia. Por volta das 8h30min da manhã, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e atirou contra os alunos, os quais 22 ficaram feridos e 12 morreram, com idade entre 12 e 14 anos. Logo após o crime, o assassino cometeu suicídio.

Não se sabe ao certo o motivo pelo qual o ex-aluno Wellington cometeu esses assassinatos, porém o testemunho público de sua irmã adotiva e de um colega próximo, relatam que Wellington era reservado, sofria bullying e pesquisava sobre assuntos ligados a atentados terroristas e a grupos religiosos fundamentalistas.

Uma das alunas, vítimas do atentado, lembra como foi os terríveis momentos: "Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala", conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.

"Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, e começou a atirar", completou.

Esse acontecimento comoveu todo o país e teve repercussão em noticiários internacionais. A presidente Dilma Rousseff, decretou luto nacional de três dias em homenagem às vítimas.


Vítimas

Conforme a lista divulgada pela polícia do Rio de Janeiro, as vítimas foram:
  • Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos; (1 tiro no pescoço)
  • Bianca Rocha Tavares, 14 anos; (2 tiros na cabeça)
  • Géssica Guedes Pereira, 16 anos;
  • Igor Moraes, 13 anos; (1 tiro no abdômen e outro na cabeça)
  • Karine Chagas de Oliveira, 14 anos;
  • Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos;
  • Laryssa Silva Martins, 14 anos
  • Luiza Paula da Silveira Machado, 15 anos; (1 tiro na barriga e outro no rosto)
  • Mariana Rocha de Souza, 13 anos; (1 tiro no ouvido)
  • Milena dos Santos Nascimento, 15 anos;
  • Rafael Pereira da Silva, 14 anos;
  • Samira Pires Ribeiro, 14 anos. (1 tiro na testa)
  • Famílias de quatro das vítimas decidiram doar os órgãos dos adolescentes.

Pós-tragédia

Além de o Governo inaugurar creches com nomes das vítimas como um ato de homenagem, a Escola Municipal Tasso da Silveira passou diversas reformas, possui nova fachada e até painéis de azulejos feitos pelos próprios alunos e professores da unidade. Todos os estudantes se reuniram nas oficinas de artes, ministrada pela arquiteta e urbanista Laura Taves, durante 4 meses. Cerca de 1500 desenhos foram feitos em azulejos, os quais exibem amor à escola e mensagens otimistas e de superação. O outro painel que mede cerca de 120 metros quadrados e possui 5 mil azulejos, também foi instalado na fachada da escola e também teve a participação de alunos e professores.
"Foi um desafio muito grande. Primeiro você fazer um projeto plástico de qualidade numa arquitetura grandiosa já é um desafio, e com o histórico da escola era um desafio ainda maior", disse Laura, idealizadora do projeto, segundo o jornal online globo.com.

"Eu fiz um monte de coração, cada um escrito uma coisa, como amor e paz. Achei muito legal trabalhar em cima do azulejo. Daqui a alguns anos a gente vai ver a escola nova, firme e forte, depois de tudo o que acontece", disse Júlia Elleres, de 12 anos, segundo o jornal online globo.com.

"Fiz um vaso com rosas dentro e escrevi o que eu sentia pela escola, como amor, felicidade, amizade", disse Larissa Cristina, também de 12 anos, segundo o jornal online globo.com.

Thayene Deplan, de 11 anos, contou que desenhou uma grande borboleta. "Depois do que aconteceu, as borboletas estão em volta da escola, para dar uma vida melhor a todos que sofreram, dar mais alegria", explicou ela, e o jovem Rodrigo Aguileira, de 15 anos, deixou registrado no azulejo um de seus poemas: "Não sei se dentro de você existe um pouco de mim, mas dentro de mim existe muito de você", segundo o jornal online globo.com.







Eficiência da Rio Luz em Realengo :


Em uma  terça-feira dia 16 de outubro de 2012, houve uma reunião informal das mídias do bairro com o jornal Realengo em Pauta e Radio Real FM no qual discutiram a possibilidade de parceria na ação de divulgação e cobertura de ventos, com o propósito de poder melhor informar os moradores do bairro com o que ocorre e incentivar que eles participem mais dos eventos em realengo e no local da reunião a praça Padre Miguel estava muito mal iluminada o que fez com o Sr. Marcelo do Realengo em pauta ligasse para o 1746 numero da central de atendimento da Prefeitura ,onde descreveu o local e o fato.



Feita a ligação para a central de atendimento da Prefeitura em menos de uma hora a iluminação já estava restabelecida . 


Parabéns Rio Luz pela eficiência no atendimento .


Antiga 33º DP virou Cracolândia

Até cinco anos atrás os moradores da Rua Bernardo de Vasconcelos, mesmo sendo próximo da favela Vila Vintém se sentiam protegidos, afinal funcionava a 33º DP. Mas com a transferência da unidade, no entanto, o terreno e o prédio foram abandonados pela Polícia Civil. Como resultado, o imóvel virou o teto de usuários de drogas, que instalaram ali uma movimentada cracolândia.

O imóvel fica a poucos metros da E.M Gil Vocente, ao mesmo tempo em que estudantes entram e saem da escola, o fluxo de viciados em crack circulando é absurdo. Moradores insatisfeitos e com medo reclamam dos assaltos frequentes e confusões. Boletins de ocorrência já foram prestados, como afirma uma moradora: "Era só sair na rua que a gente era assaltada. Proibi meu filhos, de 17 e de 11 anos, de saírem na rua. Eles ficam em casa trancados o tempo todo - disse uma moradora, lembrando que vizinhos já reclamaram com a polícia."

Enquanto um carro da Polícia Militar passa em frente ao imóvel abandonado, usuários de crack continuam entrando e saindo. São cerca de quinze jovens viciados residindo no prédio. Procurada, a Polícia Militar informou que o 14 BPM (Bangu) faz operações naquela área e nas comunidades próximas com o objetivo de coibir o uso e o tráfico de drogas. Já o subchefe da Polícia Civil, Sérgio Caldas, disse que estão sendo agendadas obras emergenciais na antiga 33º DP, para erguer uma proteção em torno do imóvel.

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